Hoje à festa na praça da igreja.
A festa está pobre, de pessoas, de enfeites, de carisma. Agora até parece mal ir á festa, quando antigamente era algo de extraordinário porque não havia nada de nada.
Hoje qualquer um vai ao shopping, vai a discotecas, vai a programas de tv, tudo é uma banalidade.
Quando eu era miuda ir á festa da terra - que tanto trabalho dava a montar e desmontar, preparar - servia para conhecermos pessoas, ouvir musica ao vivo, dançar, namorar, servia para conhecermos as estrelas que só viamos de longe a longe na tv. Agora qualquer um já se sente estrela, cobram balurdios para aparecer e na verdade para quê.
Eu continuo a gostar da festa cá da terra, mesmo que já seja quase só a parte religiosa. A missa a procissão, os andores.
Gosto porque além de bonito me trás imensas recordações de uma infância feliz. Quando chegava a data, viamos os senhores as instalar as luzes que depois na noite nos tornariam a todos mais bonitos e chics, viamos a alegria de quem planeava a venda dos petiscos nas "tascas", as fevras na brasa, o frango, a broa, as azeitonas, o caldo verde bem regado com um copo de vinho verde de preferencia. Para sobremesa uma deliciosas sumarentas cerejas.
Viamos montar as rulotes das farturas - poucas doçuras daquela altura - o da barraquinha do algodão doce. Os homens que montavam o poste e os jogos tradicionais, e os que planeavam as corridas do ultimo dia de festa. Os carroceis e outros divertimentos com musica berrante da época.
Ir á festa significava ter uma roupa nova ou um par de sapatos.
Mas agora eu digo se parece mal ir à festa então porque será que tanta gente faz escursões para ir a Tomar, a Campo Maior passam horas num autocarro, andam quilometros (quando por cá quase nem saem de casa) até chegar aos recintos e ainda por cima pagam como agora se paga para ir ás festas medievais? Mais valia irem as romarias das suas zonas saia sem duvida mais barato e não deixavam acabar um tradição. Isto é só a minha opinião.
A festa está pobre, de pessoas, de enfeites, de carisma. Agora até parece mal ir á festa, quando antigamente era algo de extraordinário porque não havia nada de nada.
Hoje qualquer um vai ao shopping, vai a discotecas, vai a programas de tv, tudo é uma banalidade.
Quando eu era miuda ir á festa da terra - que tanto trabalho dava a montar e desmontar, preparar - servia para conhecermos pessoas, ouvir musica ao vivo, dançar, namorar, servia para conhecermos as estrelas que só viamos de longe a longe na tv. Agora qualquer um já se sente estrela, cobram balurdios para aparecer e na verdade para quê.
Eu continuo a gostar da festa cá da terra, mesmo que já seja quase só a parte religiosa. A missa a procissão, os andores.
Gosto porque além de bonito me trás imensas recordações de uma infância feliz. Quando chegava a data, viamos os senhores as instalar as luzes que depois na noite nos tornariam a todos mais bonitos e chics, viamos a alegria de quem planeava a venda dos petiscos nas "tascas", as fevras na brasa, o frango, a broa, as azeitonas, o caldo verde bem regado com um copo de vinho verde de preferencia. Para sobremesa uma deliciosas sumarentas cerejas.
Viamos montar as rulotes das farturas - poucas doçuras daquela altura - o da barraquinha do algodão doce. Os homens que montavam o poste e os jogos tradicionais, e os que planeavam as corridas do ultimo dia de festa. Os carroceis e outros divertimentos com musica berrante da época.
Ir á festa significava ter uma roupa nova ou um par de sapatos.
Mas agora eu digo se parece mal ir à festa então porque será que tanta gente faz escursões para ir a Tomar, a Campo Maior passam horas num autocarro, andam quilometros (quando por cá quase nem saem de casa) até chegar aos recintos e ainda por cima pagam como agora se paga para ir ás festas medievais? Mais valia irem as romarias das suas zonas saia sem duvida mais barato e não deixavam acabar um tradição. Isto é só a minha opinião.
