domingo, 30 de outubro de 2011

Halloween

Boo

É verdade já chegamos ao fim do mês de outubro é altura de brincar ao halloween antes de festejarmos o dia de todos os santos. Cá por casa faço sempre uma decoração especial de halloween e ao mesmo tempo outonal. É divertido e diferente.



Estas fotos já são de 2009/2010 mas depois coloco fotos da decoração deste ano.
Espero que gostem.

Happy Halloween / Feliz dia das Bruxas

Sou fã deste produto!

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Sonhar Acordada






Gosto muito de sonhar, mas por regra não me deixo levar pelos sonhos, porque os sonhos são isso mesmo sonhos que servem apenas para serem sonhados. Prefiro planear. Planear o que vou fazer, ter a noção do que é possível e do impossível e mais do que isso traçar um objetivo. Não sou de desistir quando tenho um objetivo delineado. Posso até "dar um tempo", "desligar" por um bocado mas o objetivo fica aqui na minha mente, guardado na minha alma, desistir é que não. As vezes temos de perceber que certos objetivos com o tempo deixam de ser realizáveis, e temos de ter coragem de os deixar, temos de fazer uma reavaliação  (upgrade) dos objetivos e partir para o seguinte. É bom poder sonhar com os pés bem assentes na terra, ter alma e coração bem como realidade é fabuloso, nem todos os "sonhadores" são uns cabeças no ar, alguns até dizem que realizam os seus sonhos. Força então. O importante é ter um objetivo na vida, e de vida.


Mais importante ainda não desista de viver.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Quadras soltas

Outono, outoninho,
Outono brincalhão,
Umas vezes Inverno,
Outras vezes Verão.

Outono lindo Outono,
Outono linda estação,
Onde anda o teu fresco suspiro,
Que este de agora me arde o coração.

Outono das folhas caídas,
Outono das castanhas a crepitar,
Outono do vinho novo,
Da manta para me agasalhar.

(Uma linda flor de "maracujazeiro" tão raro nesta altura do ano)




Outono rico outono,
Não me digas que estás de férias,
Volta amigo que de ti preciso,
Para dar alimento a linda terra.

isa 


sábado, 1 de outubro de 2011

Planear o Natal

Vamos planear o natal.

Sim estamos em crise. E é por estarmos em crise que mais do que nunca que o natal deve ser celebrado. É no natal que lembramos os que estão presentes e os que estão ausentes e os que já partiram. Esse é o verdadeiro espírito de natal, a família, a comunhão entre todos, a partilha, o carinho, a fraternidade.

E mesmo que o dinheiro não abunde pode dar na mesma as suas prendas, o que conta é a sua intenção. Não serão os presentes comprados á pressa na véspera de natal, cheios de stresse que se calhar muitos desejariam, mas serão os seus presentes.
Eu sou uma portuguesa ao contrário costumo planear o natal bem cedo - finais de setembro, inicio de outubro - até porque muitos dos presentes gosto de ser eu a fazer e é preciso ter tempo para isso. Antes costumava comprar as prendas pelo ano fora, essencialmente livros quando ia a feiras ou em passeios. Mas agora gosto de ser eu a fazer os presentes – a maioria – e uma vez que estou desempregada tempo não me falta, mas mesmo assim não gosto de deixar nada para o último dia. As prendas que eu faço, admito, tem sido uma luta para os presenteados aceitar que não são compradas. Sempre pensei que algo feito por mim devia ter mais valor, mas pelo que vejo a maior parte das pessoas ainda espera por um embrulho comprado á pressa na véspera de natal, numa loja ou de um shopping qualquer; azar, eu detesto deixar coisas para comprar na véspera de natal, aliás, acho que é gastar dinheiro mal gasto quando se compra assim. Gosto de pensar no natal com carinho, com alegria, com o coração. Gosto de fazer os embrulhos, penso na cara que a pessoa vai fazer quando vir o embrulho, o cuidado que vai ter ao abrir, e como espero sempre que goste porque foi feito com carinho.
E desde que o meu filho nasceu – vai fazer 9 anos – que ando a dizer a todos basta um presente, basta um, os pais compram um a restante família contribui de outra forma mas é difícil fazer as pessoas entender isso quando se fala de dinheiro. E depois como vamos a casa dos avós onde se juntam outros netos, tios, primos, e outros familiares tornou-se complicado incutir esse conceito porque os outros tem mais que um presente, e todos querem dar uma coisinha que por vezes é de tão fraca qualidade que vai para o lixo cinco minutos depois de se abrir o pacote, o que eu acho que é um pecado.
No meu tempo também era só um – e foi quando começou a haver presentes – e tinha de durar o ano inteiro. Pois acontece em muito boas casas, dois ou três presentes para cada criança, ou então um presente caríssimo, por vezes totalmente desadequado a que eles não ligam mais que cinco minutos. As pessoas tem vergonha de falar umas com as outras sobre isso mas não deviam de ter e se querem dar presentes e os pais só querem um presente, dêem o valor da prenda mas em dinheiro para pôr de lado numa poupança por exemplo, para o futuro, pouco ou muito a galinha enche o papinho.
 Assim deixo alguns conselhos e ideias para ajudar a para planear o seu natal tal como eu faço, espero que ajude. Primeiro, todos os anos faço uma lista - eu já tenho a minha lista á anos - elaborada com o nome/idade das pessoas a quem costumo fazer pequenas ofertas no natal e a quem costumo dar prendas, todos os anos incluo alguém e tiro alguém. Eu tenho sorte a minha lista é pequena, e com os anos tem vindo a diminuir. Com os meus familiares ao longo dos anos temos feito certos acordos relativamente a gastos supérfluos. Nessa lista registo o que ofereci, e a quem, o quanto gastei, e o que nos foi oferecido. Faça a sua lista logo vai ter noção da quantidade de pessoas a quem quer dar alguma coisa.  
Segundo, da lista elaborada inicialmente, separo os presentes que vou fazer, dos presentes que vou comprar - que são poucos, ainda bem - que geralmente são para os mais pequenos, e tento estipular quanto vou gastar. Sobre os presentes dos mais pequenos atento muito bem o que eles realmente querem. Peço que eles elaborem a sua lista. Tenho sempre atenção se o brinquedo pedido é adequado á idade da criança. As vezes os miúdos pedem coisas que não são adequadas as suas idades e depois sentem-se frustrados com os brinquedos recebidos e os pais têm de ir devolver, o que é muito triste, além de ser chato – guarde e peça sempre os talões para as trocas e verifique os prazos para fazer as trocas.
 Se o brinquedo escolhido for um pouco caro então fale com todos da família para que contribuam para o mesmo. Se não houver essa possibilidade então escolha da lista um brinquedo mais económico. Se mesmo assim não for possível, então recorra ao plano C que geralmente é comprar algo que seja mesmo útil e acessível á sua bolsa. No dia eles ficam aborrecidos mas quando o presente for usado eles vão lembrar-se quando o usar que foi você que o ofereceu.

Terceiro, elaboro uma lista de ideias presente que podem ser feitos por mim, para começar a trabalhar neles o mais cedo possível.
Tal como estas:
J  Grinaldas decorativas para a porta,
J  Pendentes de entrada com pinhas,
J  Mini grinaldas,
J  Porta velas,
J  Álbuns para fotografias,
J  Porta retratos,
J  Caixas em madeira decoradas,
J  Almofadas decorativas bichinhos,
J  Arranjos de natal,
J  Arranjo de flores,
J  Velas,
J  Panos de cozinha com croché,
J  Toalha de mesa, guardanapos, pegas,
J  Compotas, doces, bolinhos, bombons, licores caseiros,
  Cesta tipo cabaz,  
J  Cachecóis,
J  Bijutaria – colar, pulseiras, brincos, anéis;
J  Dezena ou um terço,
J  Postais,
J  Calendários,
J  Agendas,
J  Pisa papeis,
J  Um tapa frio de porta,
J  Uma caixa para brinquedos feita de madeira (de paletes) …
Não tem dinheiro mas tem alguns dotes, use-os. Há imensas coisas que pode fazer, e como eu já disse o que conta é a intenção com que dá. Tudo depende do que tem ao seu dispor.
Por fim elaboro uma lista de ideias presente para ter sempre á mão de artigos úteis de baixo valor e que muita gente não tem e tem vergonha de oferecer.
Como estes:
J  Guarda chuvas e porta guarda chuvas (que é uma coisa que guarda o guarda chuva quando está molhado impedindo-o de pingar),
J  Luvas,
J  Galochas (botas de borracha),
J  Garrafa de água quente,
J  Kit de limpeza de sapatos (cera, escova para engraxar os sapatos),
J  Kit de costura (linha, tesoura, agulha, dedal),
J  Chávenas para o café/chá,
J  Caixa com chinelos para entrada/visitas (depois mostro o que é),
J  Caixa com velas,
J  Avental,
J  Organizadores: de lenços, gravatas, cintos,  
J  Caixa para lanche,etc.
Eu gosto de ter tudo organizado antes do final do mês, olhar para a minha árvore e ver uma cesta ou saco cheio de prendas lindas, com belos laços, e com alguma coisa dentro e não como aquelas que vemos nas árvores dos shoppings e nas lojas que sabemos que estão vazias.
Antigamente o natal não era de opulenta mesa farta onde nada falta como nos nossos dias, mas antes um dia com uma refeição melhorada para os que podiam, não era de casas iluminadas e árvores com luzes cintilantes, mas antes de casas simples; o natal não eram torres de brinquedos debaixo da árvore, era quando começou a haver essa tradição um único brinquedo para cada criança que se cuidava o ano inteiro porque não haviam mais brinquedos, não era de montanhas de lixo nas ruas nos dias seguintes, não, o natal era história de uma mulher, Maria, de um homem, José, e do nascimento de um menino muito especial, Jesus. Era as idas á missa respeitando o calendário do advento e culminando no ponto mais alto que era quando toda a família ia á missa do galo – isto aonde se celebrava a mesma – eu ainda assisti enquanto criança, era uma missa muito especial, diferente. Era a partilha de um madeiro a arder no adro da igreja que muitos levavam depois da missa para se aquecer nessa noite fria.
Vá á missa do galo se puder vai ver que vem com um calor especial no coração.

Quanto às ideias, mãos á obra.

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