sábado, 22 de fevereiro de 2014

O que futuro nos reserva
























Brincar ás guerras.

Até parece uma coisa natural, instinto? Será? 
Lamento que o ser humano tenha este e outros instintos.
Lamento, profundamente porque sei o quanto é difícil evitar que o sigam. 
Já todos sabem que tenho um menino. Um menino que brinca como todos os meninos, um menino ao qual NUNCA comprei uma arma de brincar, e no entanto ele tem no seu cesto de brinquedos no quarto umas três ou quatro. Dadas, oferecidas e quantas eu deitei fora e outras apareceram????.
Sempre lhe dei brinquedos inofensivos, didácticos mas de uma forma ou de outra por vezes estes tornavam-se em outras coisas tudo menos inofensivo. 
E eu sempre ouvi que os nossos filhos são o que nós fizermos deles. Eu sou contra todo o tipo de armas, mas meu filho sabe até os nomes delas. Como? 
A publicidade gratuita à violência, que passa na TV no nosso dia a dia, é uma das responsáveis, os vídeo jogos são outro, e o facto de os pais deixarem os filhos muito tempo sozinhos o terceiro e definitivo culpado. Andamos nós a preparar os nossos filhos para a guerra? É esse o nosso futuro?
Meu filho ganhou a PS3, porque o pai também queria jogar, com ela veio dois jogos, depois saiu um outro de armas (eu odiei) mas para meu filho não ficar excluído das conversas dos amiguinhos permiti - todos tinham e só ele é que não porque que é que eu o deveria excluir de ser como os outros. para que num tempo futuro ele não se soubesse defender? 
Ele tem só onze anos, nunca pegou numa arma de verdade, tirando o seu verdadeiro peso (que ele não sabe qual é) se ele pegasse uma acredito que ele saberia disparar e mesmo matar com ela. Para mim ver crianças a brincar ás guerras é desolador porque se afigura um triste futuro. Eu queria outro futuro para o meu filho, não fazer dele um soldado ou um sobrevivente de guerra. Como esses meninos da foto na Síria. Pequenos futuros soldados, sobreviventes da ira, do ódio, mas perigosos.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Duvida desfeita

Além do tempo estar para além de Ruim, tenho andado um pouco, como dizer, desconsolada. Só penso em dieta, mas meu estômago grita por COMIDA. Estou a ficar maluca, pirada. 
Então vai daí, eu aqui, decidi fazer as receitas das ditas Papas de Aveia. Sim a sério. Uma noite em que era capaz de comer este mundo e o outro, de bolachas, doces e tudo mais que aparecesse à frente (tipo uma caixa de sortido de bolachas com chocolate) fiz ... ta na na náh, papas de aveia. Tal qual a receita que escolhi por ser a mais parecida com a que uso para fazer a minha delicia de aletria, e, depois de prontas à primeira colherada, não passou da boca para baixo. Droga e que vontade me estava a dar em comer aquilo, tão bom aspecto, o cheirinho fantástico, mastiga, mastiga, e (fiz uma coisa que o meu filho fazia muito) deitei fora. Não consegui engolir, porquê? Não consegui entender. Só de pensar dá-me agua na boca mas na hora de engolir não passou. Acho que a duvida ficou - desfeita. Afinal à coisas mesmo estranhas porque eu ia jurar que ia gostar.

Boa continuação de semana, e se souberem de mais receitas partilhem que eu ainda não desisti totalmente. Sou assim mesmo.
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