segunda-feira, 20 de maio de 2013

Afinal agora está para adoção

Ora cá está já descobri a história do canito que ficou cá em casa e que durante uma semana não sabíamos nada dele. Manchado que nem sabíamos o nome que teria, o meu D chamou-lhe spike. Acho que lhe acenta como uma luva.

Ora bem o spike foi encontrado num pinhal com meses (entre três a seis), provavelmente filhote de uma ninhada de rua ou abandonado. Foi acolhido na véspera de natal em 2011 por uma família de Silvalde que já tinha mais dois cães. Foi um acto muito bonito da parte dessa família principalmente nesta época do ano, e durante este tempo que ficou com eles foi bem tratado porque isso nota-se pelo seu aspecto e comportamento. 
Mas segundo a pessoa que o viu pela primeira vez (a Cookie) que o levou a  essa família que o acolheu, um adulto terá aberto a porta recentemente e tê-lo à deixado sair da casa onde vivia em liberdade (pelo que nem chip nem coleira, nem aspecto de ter tido coleira ele tinha) sem que ele tivesse a possibilidade de voltar. Parece-me que já não o querem de volta. 
O Spike nada habituado a andar na rua deve ter passado um suplicio, ele tem medo de carros a alta velocidade, eu vi quando os via passar encolhia-se todo. Deve ter andado mais de uma semana na rua pois quando o recolhi estava magríssimo, quase não se aguentava em pé e gania muito pois deve ter levado uma pancada, ou ter sido submetido a maus tratos. Como num dia lhe dei de comer umas tostas ele sentiu que eu poderia ajudar, como o fiz no dia que o acolhi. Não pude ficar com ele porque não tenho condições, com muita pena minha pois este mocinho faz lembrar muito a minha cadela Lady, a minha querida Lili como eu lhe chamava.
Quando eu morava numa casa antiga e tinha espaço tinha imensos animais, e que pena tenho de agora morar num apartamento onde apenas tenho um gato cão que vem à rua passear. Se eu pudesse ter mais, teria, concerteza; meu filho quer um cãozinho mas tem de ser um que eu posso manter dentro de casa pelo menos no inverno porque embora tenha uma varanda boa é muito exposta e não seria justo acolher um animal para o manter preso a um cadeado, exposto a ventos, chuva e sol escaldante no verão, frio congelante no inverno.
O spike devia estar habituado a ficar por vezes dentro de casa pelo que quando entrava para a sala deitava-se logo na carpete. Foi uma injustiça terem-no deixado assim na rua. Se fosse um cão que estivesse preso a uma casota com metro e meio de cadeado talvez fosse melhor a liberdade, mas um animal habituado a ter tecto, conforto, carinho, não foi justo.
Por isso o Spike está pronto a ser adoptado por uma família de verdade com espaço, com conforto, e com o amor que ele merece. Se souberem de alguém que quer um cãozinho cinco estrelas, desparasitado por fora e por dentro, castrado e muito carinhoso, por favor diga-me que eu tenho o maior gosto em ir leva-lo á sua nova casa. 

O anuncio do spike encontra-se no site encontra-me.org, no meu facebook isabel oliveira.
Sorte, muita sorte merece o Spike.

    
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