terça-feira, 15 de março de 2016

Questão inevitavel

Ontem foi mais um dia triste para a nossa sétima arte. Tombou mais um dos grandes. Nicolau Breyner apareceu morto em casa. Antes dele tantos grandes partiram. E na verdade agora poucos restam para engrandecer a nobre arte. 
Vi a entrevista que deu na Sic já à uns anos atrás e quando o Daniel lhe perguntou o que gostariam que dissessem dele quando partisse. É uma questão que inevitavelmente cada um de nós imagina as respostas possíveis.
Eu também já me fiz essa pergunta muitas vezes e a resposta é sempre a mesma tal como a dele é a mesma. 

A minha resposta mental é que tenha feito a diferença na vida de outra pessoa e que alguém se lembre de mim.

A minha missão é fazer a diferença na vida de certas pessoas, não todas, só algumas. As vezes tenho duvidas da minha missão. Porque me sinto numa solidão tremenda.

Mas porque existem pessoas que acham que se bastam por si próprias e que não precisam de ninguém, por isso existem pessoas como eu que estão aqui para lhes mostrar que nenhum ser é só e sozinho, que sempre precisamos de outro alguém.
Existem momentos em que avançamos na vida e fazemos escolhas, mas a família tem sempre um grande peso nas nossas escolhas. Eu tinha grandes aspirações mas sempre respeitei muito a minha família e por eles fiz as escolhas que fiz, e alguns sacrifícios. Eu fui abraçada pela minha família por ela abdiquei de coisas que eram importantes, fiz e está feito porque ficou para trás no passado. Outros são libertos para abraçar o mundo assim foram libertos pelos seus sem estes nunca lhes ser cobrado nada, esses tem muito a agradecer. 
Hoje em as escolhas são outras continuam importantes e acho que continuo a fazer a diferença para muitos, mesmo que eles para já, não dão o verdadeiro valor. Não me arrependo de ter feito o que fiz e de ter deixado para trás meras aspirações pessoais, pessoas nunca deixei para trás pois se deixamos pessoas para trás é porque elas nunca foram verdadeiramente importantes na nossa vida. Momentos vivem-se apenas uma vez. Depois é história.
E sim, saber de onde vimos, porque estamos, para onde queremos ir é muito, mesmo muito importante. Tal como amar os nossos também é importante mas nunca se ama da mesma forma à distancia, mesmo que estejamos juntos todos os dias mas distantes (estar perto pode ser estar longe e estar longe pode ser estar perto- é preciso é saber como e Amar).

O Nicolau queria ser amado e disse isso tratar-se de uma fraqueza. Eu não acho que querer ser amado é um fraqueza, acho que é amar e ser amado é uma dádiva, porque cada vez mais são aqueles que nos juram amor com falsas palavras e gestos e atitudes, e que encontrar verdadeiro amor é mesmo uma missão.

Até sempre Sr. Nicolau.

sábado, 12 de março de 2016

Parece mas afinal não sou só eu.

Anda a minha vida numa roda viva, sim desde o inicio do ano que não se passa nada de extraordinário mas verdade verdadinha que nada parece entrar nos eixos este ano. 
Disseram-me que este ia ser pior que o anterior e eu não acreditei, pois pessoas, já posso dizer que acredito. Vai ser bem pior, neste mundo pequeno onde vivo com tantas pessoas estúpidas à minha volta como podia melhorar; mas também vos digo que estou a trabalhar nisso. Força e não desistir, até sempre, até ao fim é o meu lema. Aliás o lema é: "Fazer sempre mais e melhor, sempre até ao fim." Assim, sim, assim é que é. 
Também é verdade que este inverno para não variar está a demorar a passar para caramba. Faz-me falta o meu sol, o meu rico sol. Esse também é um dos motivos pelo qual não emigro para um qualquer pais nórdico mais rico em condições de vida e qualidade e blá, blá, blá, porque a maior parte até tem parques mas não tem este meu sol, nem este meu mar. E isso faz muita diferença.
Voltando à vidinha. Pois nada se encaixa mas o tempo tem passado a correr, não acham? Ainda há pouco foi o inicio do ano e já estamos na primavera. 
Estou descontente com muitas coisas e se calhar isso faz com que se produza uma corrente contra a qual tenho vindo a remar e já estou a ficar cansada. E não, não me vou deixar ir nesta corrente, morrer primeiro que desistir de ser eu. Ir na corrente para onde me leva nem pensar, eu gosto de saber para onde vou e não gosto que me empurrem. O mais certo é saltar da carruagem com ela em andamento assim tipo coisa mais radical. Diz quem me conhece que pareço uma pessoa pacata de não armar confusão e até sou mas não me tomem por Lorpa/tonta ou burra porque disso não tenho nada , as vezes quero acreditar que as pessoas podem ser boas mesmo sabendo que não o são. Também se tiver de dar um murro na mesa ou bater com a porta faço-o sem hesitar. 
Eu sou como a agua, desvio-me do que me estiver a atrapalhar e se me saltar a tampa também como a agua levo tudo na frente. É ser assim define-me completamente. 
Como vos disse à algum tempo estou a fazer algumas reestruturações a nível pessoal. (Ainda estou a começar, que isto de me organizar leva tempo. E eu até que sou organizada)
Estou a iniciar também uma alteração alimentar que na verdade descobri ser mais um regresso ao meu antigo eu. 
Conhecem certamente a Drª Ágata Roquette a nutricionista da dieta dos 31 dias? Pois estou a começar a por em pratica, adaptando a mesma ao meu tipo de gosto e modificando sempre uma coisa ou outra pois até nisso sou irreverente mas não ao ponto de furar o esquema da Drª. Tenho os dois livros e já os li e reli varias vezes antes de por em pratica o meu plano. Tenho algumas intolerâncias alimentares e por isso levou algum tempo a adaptar algumas receitas. Mas já estou a começar. 
Ginástica, não vou fazer. Lamento mas não tenho paciência para ir para o ginásio, quando muito posso fazer uns longos passeios depois do jantar, só estou à espera que passe o inverno que andar à chuva é coisa para ficar doente e eu preciso do meu trabalho, é uma porcaria mas para já é o que tenho. Quando o tempo animar eu vou. Andar ao ar livre foi sempre uma coisa de que gostei muito e ainda gosto. 
E como parece que não sou a única vou assim que puder colocar aqui o meu progresso, as receitas e tudo mais. 
Até já.

quinta-feira, 3 de março de 2016

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