terça-feira, 30 de julho de 2013

Album de fotografias

Chega a esta altura do ano e porque estamos de férias temos mais tempo, depois reunimos a família e é quase sempre impossível não chamar o passado. Nós por cá somos daqueles que temos montes de fotos ainda em papel - eu também tenho muitas guardadas no PC tiradas com máquina digital que aliás já foi á videx, mas adoro ver as fotos que tenho nos meus álbuns, vários álbuns. Isto porque os meus álbuns de fotografias são mais que fotos, são memórias com imagens. Desde que me lembro ao ver as fotos do álbum dos meus pais sempre perguntava: "Onde é isto?", "Quem são estes?" e devido ao tempo as respostas eram vagas relativamente a alguns locais e pessoas. E depois quando eu comecei a compilar os meus álbuns comecei a fazer uma coisa, colocar legenda. Na altura todos estranhavam, que "coisa pirosa" inclusive me disseram, mas é que apesar de eu ter boa memória assim quem visse as fotos saberia quem lá está o lugar e o ano em que foi tirada. Simples. Pelo menos para mim é simples.
Quando à quase dez anos pedi no fotografo para me fazer uma foto para o meu pimpolho (de 1 ano) dar ao Pai no dia do Pai, o fotografo quase me comia: Pôr uma frase por baixo da imagem na foto? Você tá maluca. Nas fotos isso não se faz isso é para quem faz coisas no computador. Fotos aqui são formas de arte. Foram as respostas. Certo é que consegui que me fizesse o que queria e agora esse mesmo fotografo faz imensas coisas assim malucas no digital. Tem sucesso, inclusive graças a algumas ideias que dei para ofertas como as de baptismo. E digam lá se uma imagem não vale mil palavras, com legenda então vale muito mais. Palavras bonitas que por vezes as pessoas são tímidas em dizer, podem muito bem acompanhar aquela foto que tem tanto significado. 
Antigamente quando se oferecia uma fotografia, quem o fazia escrevia por trás da mesma (danificando-a) ou fazia acompanhar por uma carta que se perdia no tempo. Eu gosto de ver as fotografias antigas, assim no álbum, com legenda. Nos USA chamam isso de scrapbooking. A minha maneira é parecida. É o meu geito.
E quando são outros a mostrar e não se lembram quem era, em que ano foi, está lá tudo. Já tenho assistido a sessões dessas de mostra de fotos e as pessoas não sabem ou não conhecem ou lembram quem está ali nas fotos os as mesmas foram herdadas, eu sinto que fica um vazio, perde-se ali algo, é pena.
Eu ainda vou mandar revelar as fotos que tenho no meu PC e fazer um álbum nem que seja digital, para lhes por as tais "memórias" legendas por baixo, por cima, de lado. Fazer smiles ás recordações bonitas. E só não tiro fotos no momento porque não tenho máquina fotografica. *Nota: Colocar máquina fotografica na lista de desejos para este Natal.

Os meus, são tipo este de baixo.

domingo, 28 de julho de 2013

Verão não é Verão sem Tasquinhas

Aqui na minha terrinha não há Feiras Medievais mas até podia haver porque  temos um imponente Mosteiro onde já se tem feito varias actividades culturais. No entanto temos as tasquinhas.
As tasquinhas são a nossa espécie de Feira Medieval, sem a componente medieval, a nossa espécie de festival, sem nomes estrangeiros de cartaz.
No entanto temos espectáculos, tendas de artesanato, e claro as tascas dos comes e bebes. São o nosso pedaço de animação, e o nosso Verão não seria Verão sem elas, mesmo que chova como já choveu, nem que troveje como já trovejou. Isso não importa, o que importa é a animação. Sejam elas a Festa do Emigrante, os Festivais da Cerveja, da Francesinha,  do Marisco, sejam do que for. É festa.
Ainda não sei o cartaz para este ano, mas com os "Tekos" grupo local já com algumas décadas de existência e imenso grupo de fãs certamente poderemos contar - penso eu. Por isso e por todas as pessoas que nesta semana tiram férias para trabalhar ali no duro a expor trabalhos, a fazer coisas deliciosas a servir, vale a pena vir a Grijó. Outros anos tivemos muito para mostrar, outros anos pouco, agora estão noutro espaço, o único senão é o estacionamento (valha-me os santinhos, este é o problema em todo o lado por causa de todos levarem o bolinhas porque não há outra forma de ir), por isso vá cedo, dê um passeio a pé, jante por lá e aproveite, certamente não vão faltar os já esperados comes e bebes, e claro ambiente familiar.




sábado, 27 de julho de 2013

Luta

Quem vir este titulo "Luta", se calhar vai pensar que quero andar à luta ou assim, mas na verdade eu já ando a lutar à uns anos. A lutar com o excesso de peso que ganhei na gravidez do meu pimpolho (+/- 14Kg).
Na altura a minha doença estava nos pícaros - que é como quem diz no pico mais alto do Everest.
Tenho uma relação saudável com a minha doença, ela não me exaspera e eu tento não a provocar, mas as vezes, é impossível fugir dela. Quando engravidei jurei que não ia levar as coisas para o lado negativo afinal não foi uma gravidez planeada, nem desejada, mas aos quatro meses e depois de fazer a primeira eco e mesmo assim não acreditar que estava gravida, resolvi que afinal a vida era como tinha de ser, e escolhi o meu filho. Escolhi não me estressar com os doidos que na altura estavam querendo levar-me á loucura, escolhi respirar acima do ar poluido, planeei e realizei o meu casamento em tempo record (se fosse agora tinha feito tudo diferente - o que nós não fazemos para agradar aos paizinhos), produzi tudo, sempre a 1000 km/h, mas fiz tudo.Casei gravida mas não se notava nada dos cinco meses de bébé na barriga. Hoje tenho um filho maravilhoso que nasceu magrinho (2,900Kg) e uns quilos inestéticos a mais (13kg) do que tinha quando engravidei.
Sim ando à luta com os ultimos.
Ano passado nesta altura estava a "comer o pão que o diabo amassou", as vezes ainda tenho pesadelos até acordada. Estou no trabalho e tenho flashes desse tempo e quase tenho vontade de chorar, mas agora tenho uns colegas que são uns doidões, autenticas jóias, só isso já me faz sentir alegria.
Mas voltando à Luta, comprei o livro da nutricionista Ágata Roquette, A Dieta Dos 31 Dias. Já o li, reli, várias vezes. Adoro acho que está espectacular. Queria muito começar esta dieta direitinho, mas tem algumas receitas que me causam estanheza. E depois com o meu probleminha... Ano que passou perdi 8 quilos em 3 meses, cheguei ao ponto de me querer mutilar, arranhava-me toda, tive mesmo de ir ao hospital (porque desta vez a coisa pegava feio, eu nunca fiquei assim antes por causa do meu filho e desta vez fiz um esforço maior do que podia) mas depois começei a melhorar, lentamente que nesta coisa nunca a gente fica curada.
Depois finalmente arranjei este trabalho e tive medo de ficar doente, sentia-me fraca, começei a voltar a comer normal e engordei tudo outra vez.
Verdade verdadinha, eu sentia-me bem com o peso (- 8 kgs)  mas tinha medo de ficar doente mesmo.
Agora vou entrar de férias em agosto, já decidi que vou tentar levar à risca a dieta e as receitas e tentar programar as receitas de almoço para quando voltar para o trabalho. Também estou a pensar escrever à nutricionista para ver a possibilidade de alterar algumas dessas receitas. E mais que tudo estou a tentar arranjar uma forma de fazer algum exercicio que até agora o que mais me falta é motivação.
Por isso vamos à luta, a luta do excesso de peso, à luta da preguiça, à luta contra a ignorancia quanto à alimentação.
Vou colocar assim que puder um registo desta dieta que acho verdadeiramente facil de fazer mais ainda se tiver motivação.
Bora lá à Luta.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Rio

Sou como um rio

Revolta ou suave,
Conforme se quer.
Sou como um rio
Que corre para o mar,
Primeiro um fio de água
Que saltita docemente
De pedra em pedra.
Deixo que na minha água
Apaguem a sua sede,
Deixo que no meu leito
Se deleitem a brincar.
Quando cresço
A minha água,
Vira uma feroz corrente
E por ali e acolá,
Passo livremente.
Depois fico rebelde,
Com um poder impar,
Nem montanha, nem planície,
Nada me pode travar
Eu, tenho de passar.
E quando por fim
Avisto o mar,
Sinto uma tranquilidade
Fora do vulgar,
E suavemente vou
Abraçar-te Meu Mar.


25 Julho 2013
Isabel Oliveira

terça-feira, 23 de julho de 2013

Felicidade

"Devo ter sido muito feliz noutra vida uma vez que nesta estou sempre com a sensação que me está a faltar alguma coisa. Pode ser?!"

Isabel

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Uma luz

Não sei se o céu existe.

Mas sei que existe algo. Sei que a nossa Alma existe e Sei que existem Anjos. O resto não sei. Mas se existe o bem, o mal também deve existir lamentavelmente.

Para as pessoas especiais que já passaram na minha vida e que se foram, hoje acendo uma vela,  em sinal de saudade e respeito. Coloco as iniciais dos seus nomes.


E
J
M
N
J J
L
E
JHS
JR

Com carinho.

sábado, 13 de julho de 2013

Ainda a propósito das feiras (desculpem mas tem de ser)

As que já foram e as que ainda vai a tempo.

Aqui







E ainda devem haver muitas mais. Somos um país com tanta história, com tanto monumento para perservar.

Por todos

Todos devem ver este video, deve correr vezes sem conta no facebook e no you tube, para que muitos mais se dêm conta.





Na década de 80 houve uma publicidade na RTP deste tipo, e a minha geração aprendeu com ela, pode ser que com este video as novas gerações possam aprender também.  


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ainda as Feiras - Moram perto de Obidos????

Ora cá está se todos os mercados/feiras Medievais fossem assim. Porque outros não têm ideias assim? Vou evidenciar os pontos relevantes ok!

Mercado Medieval de Óbidos

11 de Julho a 04 de Agosto de 2013

MERCADO MEDIEVAL DE ÓBIDOS 2013  - ABERTO DE QUINTA A DOMINGO

(encerrado às Segundas, Terças e Quartas-feira)



O Mercado Medieval de Óbidos é um evento de recriação histórica que transforma a Vila de Óbidos num burgo da idade média. Durante 16 dias, bobos, cuspidores de fogo, dançarinos, músicos e jograis invadem a vila transportando o visitante para outra dimensão. 

HORÁRIO
Quinta-feira - 17h00 às 00h00
Sexta-feira – 17h00 às 01h00
Sábado – 12h00 às 01h00
Domingo – 12h00 às 00h00

BILHETES

Bilhete - €6,00
Aluguer de Traje - € 6,00 (inclui bilhete de entrada)
Trajados à Época €3,00
Entrada gratuita até aos 11 anos (inclusive)
Munícipe (residente no Concelho de Óbidos) – entrada livre (apresentar 
C.C./B.I. + Cartão eleitor na bilheteira de trajados)
Cartão Via verde para Cultura gratuito (mediante apresentação C.C.+
Cartão Via Verde na entrada do evento – Porta da Talhada)

Ceias Medievais – 11 Julho a 4 Agosto’13
(5ª feira a Domingo) €35,00 /Pessoa > 6 anos (entrada +traje + ceia)17H00 às 20h00 - recolha do traje20h30 - início da ceia23h00 às 01h00 – devolução do traje

As ceias deverão ser reservadas até 24h antes da data pretendida, mediante pagamento de 50% do valor total da ceia. As reservas deverão ser levantadas e pagas até às 17h00 do dia pretendido no Posto de Turismo de Óbidos.

Sim eu sei Óbidos é pequenino mas as ideias são uteis para outros lugares. Se mais pessoas se trajassem mais real pareceria a viagem. As crianças não deviam pagar para entrar no recinto (p/explo) porque são elas que levam os pais. Quem tem trajes em casa devia poder usá-los. Etc, ideias boas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Vivam as Feiras


E vivam as Feiras. Não sei o que é, mas deve estar nos meus genes, se calhar de um antepassado burguês, sei lá, gosto de feiras. Sim de feiras, daquelas que se fazem ao ar livre todas as semanas por aqui pela minha zona, gosto das feiras mensais por serem mais diversificadas, das feiras do velho, das feiras grandes e das pequenas, e de todas as outras.
Isto a propósito de no próximo mês ser um mês que por todo o lado se realizam feiras da nova moda mais propriamente as feiras medievais.
Por estas bandas a feira medieveal (agora denominada de Viagem) de Santa Maria da feira foi a que acompanhei desde o 1º ano. Confesso, adoro. Adoro o burburinho, a multidão, os cheiros, as tendas, o artesanato, as coisas incríveis que por lá se encontram, adoro tudo. Há uns anos a esta parte um pouco menos devido a muitos factores alguns deles são:

1º A falta de estacionamento - ou o facto do mesmo ser pago sem quaiquer condições, qualquer campo se torna em estacionamento pago a 1,50€ acho abusivo, nem que fosse a 0,50€- imaginem nos milhões que se fazem por cada parque, por cada zona pelos milhares de visitantes - acho abusivo, tudo o que é exagero incomoda-me, desculpem;

Pulseira simbolo(€) da entrada na Feira 2011

2º Pagar para entrar no recinto quando já se tem de pagar para entrar nas actividades - abuso;

3º E pela a imensidão de pessoas que agora chega a ser sofucante.

Como já disse, evito ir como ia - com muita pena minha - mas fico roídínha, e acabo por ter de lá ir um dia, pelo menos para ir buscar o típico pão de ló  de ovar que se vende em caixinhas, fresquinho; ou para ir buscar a típica
fogaça com cheirinho de limão e canela que nesta altura sabe melhor que noutra altura qualquer (tirando o 20/01 dia das fogaceiras), ou pelas sacas de sementes de girassol envoltas em açúcar que faz aquela tienda espanhola que me tiram do sério (humm!), ou pelos chás daquela banca enorme de nuestros hermanos que me deixam desconsertada e sem saber qual devo comprar porque adoro chá.

Estas poucas coisas são o que me faz mover para lá ir, porque o artesanato (lindo de morrer) exclusivo e apetecivel por agora (€) está um pouco fora do meu orçamento com muito pesar da minha parte, pois o que por lá aparece é do melhor e exclusivo.
E agora eu penso nos rios de dinheiro "perdido" em sandes de porco no espeto, rojões, papas de sarrabulho, sande de javali (acreditam mesmo que é javali - oh gente?), caldo verde pelas quais se esperam HORAS em filas, que cija louça tem de ser paga antes de comer porque se partir paga, se levar paga - DAH! -  paga zé, e que podiam ser gastos em coisas mais duradouras, mas não me levem a mal, eu sei que a malta tem de comer, mas enquanto esperam pela comida não vêm nem fazem mais nada.
As feiras medievais são muito mais do que essa espécie de piquenique à moda antiga nas tendas de comida; as feiras são espectáculos ao vivo, são mostra de saberes de outras paragens, são o palco e teatro no qual nos integramos e acabamos por fazemos parte.
Vá à Feira mais perto de si, medieval ou não, mas se for ás medievais não vá só pela comida, respire a onda de cultura mesmo com a multidão à sua volta. Vale a pena, aproveite.

 Ps: Não me confundam por um "Paulinho das feiras quaisquer", que eu já gostava das feiras à muitos mais anos certamente do que ele. Ele descobriu-as na politica e eu desde que me conheço por gente. Vão muitos mais anos que a sua carreira. Só para que saibam. 

domingo, 7 de julho de 2013

Praia - "dolce fare niente"

O senhor doutor recomendou banhos de sol e de mar ao menino que sofria de bronquite e raquitismo.
Era bom - dizia - até lhe vai abrir o apetite, reforçar a imunidade.
Comigo é diferente, perco a fome. Eu nunca fui muito aficionada por comida (embora hoje em dia tenha um pesito a mais), mas quando chego á praia piora. Há pessoas que na praia comem este mundo e o outro, e eu fico-me pela a aguinha.
Não quis nem quero ser escrava da comida, nem o verão me desperta aquele apetite voraz por gelados a toda a hora, fico-me só pelo ver. É uma tristeza.
Mas nas férias o que mais gosto (que raramente faço agora)é ter de não fazer nada, não ter horas para nada, criar os meus compromissos quando me der na veneta (na cabeça), na verdade o que eu mais gosto é "dolce fare niente".

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Memórias - A minha praia

Há imensas coisas que nos marcam pela vida fora, as memórias da juventude são as mais ricas. As memórias mais giras que tenho são do verão, da praia. Eu até nem tinha razões para isso por tinha imensa vergonha do meu corpo nessa altura devido ás inestéticas estrias (devido ao facto de no nono ano ter sido da área de desporto) do engorda / emagrece; e logo na adolescência. Mas isso não me fez ter menos boas recordações, apesar de poder ter sido evitável se houvesse mais informação, daquela que hoje existe e que na altura não havia. Cuidados com a alimentação, cuidados com o corpo. Bem, não havia e eu tinha umas estrias horríveis e dolorosas logo no interior coxas, uma parte tão sensual do nosso corpo. Apesar disso as recordações dessa altura foram espectaculares. As novas amizades, os dias de praia, saídas à noite,os namoricos, as paixões de verão.
Eu tive a sorte de ter boas recordações da minha juventude. Comecei a trabalhar aos dezasseis e isso tornou-me independente muito cedo. Ganhava o meu dinheiro, tinha o meu próprio transporte (primeiro uma moto, depois um carro, tudo comprado com o meu dinheirinho que os meus pais nunca tiveram dinheiro nem estavam aí para nos habituar mal), e um grupo de amigos enorme graças `a minha facilidade de comunicação. Fartei-me de fazer amigos, numa década em que os jovens falavam uns com os outros com a liberdade que se respirava.
Ainda hoje frequento os mesmos lugares da altura, outro privilégio,a mesma costa, a mesma praia, aquela praia que me viu crescer desde a infância até à adolescência, aquela onde o pôr do sol é o mais bonito do mundo, aquela praia onde nem as gélidas águas nos impedem de ir a banhos quais sereias e depois voltar para as toalhas e secar ao sol como sardinhas e carapaus, e ficarmos morenos até ao natal.
Vou anos a fio para o mesmo sitio - outro privilégio - numa costa fantástica, porque além de conseguir sempre onde estacionar fosse qual hora fosse para a praia - naquela altura tinha uns arrumadores que me guardavam sempre um lugar numa das zonas onde nunca havia, nem hoje há lugar para estacionar - e porque tem tudo ali. Tudo. Boa praia, boa esplanada,boa musica, bons gelados, boa companhia, bons restaurantes, tudo de bom. A minha praia, continuo a ir e a adorar, e a recolher boas recordações.
De tempos a tempos experimento outras praias mas nenhuma me agrada tanto. A minha praia tem tudo ali.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Quase a despedir-se da infancia

A infância é um tempo mágico que começa logo após o tempo de bebé, somos tão pequenos que nem nos damos conta de tudo o que se passa à nossa volta. As memórias forjadas neste tempo tão curto são no entanto as que ficam para sempre. Os cheiros, as cores, os sabores; é tudo tão diferente quando somos crianças, por isso sempre quis que o meu filho tivesse oportunidade de viver coisas que o marcassem sempre pela positiva, não que as negativas não sirvam para alguma coisa, servem aliás e muito, para crescer, mas quando a memoria nos começa a pregar partidas é bom ter algo de Bom para recordar.
Olho para o meu filho agora, só tem dez anos, e está prestes a entrar naquela parte tão dificil da vida que é a puberdade e a adolescência.
Ainda bem que este ano tive férias, férias de verdade, com ele. Disfrutar uns dias com ele à beira mar, vê-lo brincar foi tão bom. Está a crescer, cada vez mais independente e ao mesmo tempo tão menino, enquanto eu começo a envelhecer, devagar, para poder acompanha-lo nesta viagem da vida.
Vai fazer onze anos, e está quase a despedir-se da infância.
 
Os pais deviam viver para sempre, eu gostava de viver até aos cem anos. LOL.
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