sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Como vai passar o seu ano velho para o ano novo?

Eu estou a pensar passar assim a meia noite




Acham mal? Estava a pensar em algo até mais arrojado mas se calhar vamos ter visitas e não ia parecer bem, pois não? Afinal vou logo para a cama. O maridinho não vai achar mal. De certeza.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Desejos para 2012

Escrever os nossos desejos e objectivos para o novo ano é já 80% da sua realização, isto é o que dizem. Então não custa nada escrever, vamos lá:

Arranjar um trabalho que me realize e me dê felicidade e já agora um salário razoável,
Sorrir mais (faz bem à pele),
Ter mais paciência (ultimamente tenho andado muito estressada),
Cuidar mais de mim,
Cuidar mais da minha saúde,
Fazer mais caminhadas (ao ar livre que adoro) e exercício físico,
Apreciar mais as pequenas coisas da vida,
Fazer uma viagem,
Fazer uma verdadeiras férias (onde não faça mesmo nada, num hotel),
Fazer natação (que eu adoro),
Fazer boas compras para mim, para os meus e para a minha casa,
Ganhar no euro milhões (primeiro tenho que começar a fazê-lo)
Comprar um terreno para construir a minha casa,
Adoptar um canito (cão muito pequenino)
Adoptar uma gata (meiguinha)
Fazer novos bons amigos e amigas (amizade é algo fundamental)
Ler mais,
Escrever mais,
Publicar um livro,
Andar mais na minha bicicleta (que pesa toneladas),
Perder os quilos que tenho a mais,
Apanhar mais sol,
Ser mais feliz.

:) :) :)

Feliz Ano Novo



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Parabéns Cunhado

PARABÉNS A VOÇÊ
 "T"

MAIS UM ANO DE VIDA



Não se esqueça de ver seu signo.

Capricórnio - 22 de dezembro a 20 de janeiro

Principal Característica: a disciplina.
Qualidade: responsável.
Defeito: a avareza.

Elemento: terra
Qualidade: cardinal
Polaridade: feminino
Planeta regente: Saturno
Exílio: Lua
Exaltação: Marte
Queda: Júpiter

Regido por Saturno, o "senhor do tempo e da razão", capricórnio representa a estabilidade, a praticidade, o esforço, a ambição, as conquistas sólidas e duradouras, a determinação em vencer obstáculos. Signo orientado para o trabalho, a disciplina, a persistência. Capricórnio é a ordem estabelecida, e também o esforço em direção ao cume das realizações. Características: responsabilidade, dever, trabalho, organização, prudência, seriedade, repressão, isolamento, depressão, dificuldade em relaxar, em sentir, pois está muito voltado para o aspecto prático e realizador. Capricórnio deve aperfeiçoar e desenvolver suas metas, com o objetivo de tornar sólidos e duráveis os frutos de seu esforço. Entretanto, deve aprender de seu signo oposto, câncer, a lidar melhor com a sensibilidade e as emoções.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prepare a sua passagem de ano




Faça a sua festa em casa com tudo a que tem direito, convide os amigos e cada um traga uma coisa para que todos possam participar. Se isso não for possível escolha um menu que todos gostem, por exemplo vegetariano; e programe atividades para antes da meia noite, e se possível compre espumante para mandar este ano embora.

Mas se for fazer a festa em casa deixo algumas sugestões para a sua festa de ano novo:

Entradas 
Pão com azeite e alho no forno (muito bom)

Ingredientes:
1 pão tipo baguete
3 dentes de alho
1 dl de azeite

Preparação:
Corte o pão às fatias.
Esfregue os alhos no pão e regue com o azeite e leve ao forno a alourar;
ou
Pique os dentes de alho em pedacinhos pequeninos, e leve-os ao lume com o azeite para alourarem um pouco. 
Depois barre o pão com o "molho" de azeite e alho coloque num tabuleiro e  leve ao forno quente (220Cº) durante 15 minutos ou até alourarem.


Pão recheado com cogumelos, pimentos e bechamel de soja (muito bom mesmo)

Ingredientes:
1 Pão médio
200gr Cogumelos laminados brancos
1 embalagem de molho bechamel de soja
q.b Azeite
q.b sal e especiarias

Preparação:
Corte uma "tampa" no topo do pão, tire o miolo todo e reserve.
Saltei os cogumelos numa frigideira com azeite. Tempere com sal e especiarias a gosto e deixe em lume brando por 20 minutos.
Tire do lume, junte o bechamel até ficar homogéneo. Recheie a carcaça do pão, tape com a "tampa" e cubra com papel de alumínio. Leve de seguida ao forno preaquecido a 200ºC, por mais ou menos 25 minutos ao fim desse tempo tire o alumínio e deixe tostar por mais 5 minutos.

Sopa
Creme de legumes com abóbora, batata, courgete, cebola (é sempre bom este creme)

Pratos

Ratatouille (excelente)

Ingredientes:
3 Tomates
2 Courgetes
2 Beringela Alho 
Salsa
Sal e Pimenta


Preparação:
Utilize uma quantidade igual de tomate, abóbora e beringela, lave e corte em fatias grossas, depois coloque num tabuleiro refractário alto uma pequena quantidade de azeite. Faça camadas começando com a beringela, o tomate e, por fim, a abobora, repita isso até ao fim dos ingredientes.
Coloque o alho e a salsa entre as camadas depois tempere com um pouco de sal e pimenta. Cubra e cozinhe
em fogo baixo até que os vegetais estejam tenros.

Couve portuguesa com grão, batata, xuxu, cenoura e nabo (aceitável, tradição de há uns 60 anos atrás, no tempo que não havia nem carne, nem peixe, só ditadura)

Migas de couve ou grelos (Bom) 

Ingredientes:
300g de couve, cortada em caldo-verde;
150 g de feijão manteiga;
Azeite;
4 dentes de alho;
meia broa de milho

Preparação:
Coza as couves em água e sal até ficarem tenras. Enquanto isso, corte a broa em pedaços pequenos . Escorra a couve mas guarde um pouco da água de cozer a couve porque pode vir a precisar. Salteie os dentes de alho picados em azeite. Junte o feijão cozido e escorrido e a broa. Se ficar muito seco junte um pouco da água de cozer a couve e deixe saltear mais um pouco. Sirva morno como acompanhamento.

Sobremesa

Bolo de chocolate (excelente)

Ingredientes:
4 ovos
2 chávenas de açúcar
2 chávenas de farinha
1 chávena de óleo
1 chávena de leite
1 chávena de chocolate em pó
1 colher de sobremesa de fermento em pó.
1 colher de aroma de café

Preparação:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador e misture muito bem.
Leve ao forno em forma untada e polvilhada a 180º durante cerca de 40 a 45 minutos. Fica humido.

Tronco enrolado de laranja (Bom)

Ingredientes:
12 Ovos
500g de açúcar
2 colheres de sopa de farinha
Raspa e sumo de 2 laranjas

Preparação:
Juntar o açúcar e a farinha. Juntar os ovos e mexer bem.
Juntar a raspa e o sumo das laranjas, mexer ate a massa ficar bem liquida.
Colocar num tabuleiro com papel vegetal .
Levar ao forno.
Colocar a massa num pano de cozinha povilhado com açúcar e enrolar ainda quente.
Rechear ao seu gosto.

Este é um menu Vegetariano e é amigo da linha mas se quiser pode optar por coisas mais tradicionais, por exemplo:
Canja de ano novo
Leitão
Cabrito assado
Bacalhau recheado com presunto
Camarão cozido
Bolo rainha
Arroz doce
Sopa dourada
Bolo rei
etc.
Faça a sua escolha e aprecie o fogo de artificio onde ele houver.
Boas entradas e boas festas.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Prendas recebidas do Pai natal

Eh! Eh! Eh!
O pai natal já passou e deixou no sapatinho:

Para o meu D
O quanto não vale ter uma família grande e receber tantas prendas. E ainda algumas não estão aqui. Mas as mais importantes que ele queria muito estão, o skate grande e os pequenitos com rampa, o planeta lego, o muito desejado telemóvel, um jogo, livros, meinhas quentinhas e shorts, e roupa sempre bem vinda.
Pijamas, chocolates, calças, polos e falta aqui um blusão bem giro.

Este ano ele não se pode queixar que o menino jesus e o pai natal foram muito generosos. Está feliz da vida o miúdo.

Para o meu maridão A

O maridão também recebeu umas prendas boas, umas calças de ganga, uma camisola , boxers, meias quentinhas e umas garrafas de wisky e aguardente. Ele também adorou.

 
E para mói
Este ano o Pai Natal foi bem generoso, ainda dizem que não vale a pena pedir? Então vejam lá. Recebi as botas que tanto andava a namorar,


As pantufas/chinelos que me faziam falta e ainda umas meínhas quentinhas,


Os Pijamas que queria para me aquecer neste inverno frio, Brrr,

  

A camisola polar para as proximas caminhadas que vou ter de fazer por causa de tantas coisas boas que comi e ainda vou comer até ao inicio do ano e que tenho de perder Kg Calorias até uma certa data que é imperativo perder uns certos kilos. (Vamos a ver se isso acontece mesmo, eu vou tentar, prometo. Equipamento já tenho.)

As deliciosas lambariçes que ainda não posso comer mas que assim que possa comerei ( se elas ainda cá estiverem, isto porque arranjei um socio que já lhes tem feito o fado),

Um livro de culinária, desta feita tapas, o marido já disse que tem uma receitas interessantes,

Estas camisolas foram umas que eu namorei quando andava a namorar as botas, os brincos e a pulseira eu própria fiz para combinar com a amarela. Ainda não tinha bijuteria desta cor, então fiz, acho que ficaram bonitos. Também faço para vender, esporadicamente. 


 Um pormenor dos brincos e da pulseira, com estrelas.


Para a minha mami e papi
Um faqueiro (o nosso faqueiro não vinha assim numa caixa de madeira mas também era fixe) e uma garrafa de aguardente que o meu pai aprecia,



Para meus sogros


Foi algo mais simples que eles não gostam de extravagancias. Acho que tembém gostaram, ainda não tinham.

No conjunto total os gastos foram muitos mas todos proveitosos uma vez que certos artigos são de uso imediato e não superfulos. Assim sim Pai natal, até para o ano, que nunca seja pior do que este e que pelo menos a saude esteja boa, o moral também bom, alegria, amor, e algumas lecas no porta moedas. Por este andar não serão muitas mas que importa isso face a valores muito mais importantes.

Espero que todos tenham tido pelo menos saude, amor e alguma alegria quanto mais não seja com as memórias de outros tempos e com a genuina alegria das crianças.
Beijos para todos. 

domingo, 25 de dezembro de 2011

A história de natal

História de natal

Estava a nevar lá fora, era véspera de natal. O pequeno Quico saltava de alegria em frente à lareira enquanto a sua mãe, a gata branca, dormia enroscada na alcofa. A árvore de natal estava a brilhar e o leite e as bolachas para o pai natal estavam em cima da mesa como manda a tradição.
A hora já ia avançada por isso os donos da casa já se tinham ido deitar, depois da consoada ainda ficaram sentados no sofá a contar histórias de outros tempos, a Margarida sempre com o Quico ao colo escutava o avô atentamente. Eram lembranças de outros natais e de outras pessoas que até já tinham partido e que a Margarida que com apenas seis anos não chegara a conhecer, se calhar nem a sua mãe conhecera algumas das pessoas de quem o avô falava. Mas isso não importava, o que importava era que o avô estava com eles e ainda se lembrava de tantas coisas bonitas para contar.
O Quico estava muito agitado, afinal queria tanto conhecer aquele menino que ia nascer, aquele que até tinha direito a uma caminha debaixo da árvore ao pé daquela senhora tão bonita. O avô da Margarida disse que ela ia nascer naquela noite, e o Quico queria tanto ver.
Deu um salto por causa de uma fagulha da madeira da lareira ter estourado e ouviu uma voz que lhe disse:
- Acalma-te pequeno que ainda falta muito.
O Quico não viu quem lhe falava e assustado foi logo deitar-se ao lado da mãe que acordou.
- O que foi meu pequeno? – Perguntou-lhe.
- Ouvi uma voz estranha mamã, mas não vi quem falou. Tenho medo!
Então a mãe sossegou-o.
- Shush. Meu querido descansa um pouco.
- Mas mamã, eu quero ver o menino!
- Qual menino? – Perguntou a mãe.
- Aquele que vai chegar. – Insistiu o pequeno.
De repente a voz falou novamente.
- O menino vai chegar só de manhã, quando a senhora o colocar sobre as palhinhas. Todos os anos é assim. Só de manhãzinha.
A mãe gata olhou e viu a estrela de natal no cimo da árvore que tudo via, e sorriu.
- Olá Dona Estrela. Então foi você que falou ao Quico á bocado?
- Sim Dona Branquinha, ele estava tão agitado, e a noite ainda vai ser longa.
O Quico não conhecia a Dona estrela, afinal ele só era um gatito com dois meses. Olhou para cima da enorme árvore de natal e finalmente viu-a a brilhar lá bem no topo.
- Ah! É tão bonita. – Disse.
- Obrigada, meu pequeno. Tu também és muito bonito, sabias? – Respondeu-lhe a Estrela.
O Quico deu uma gargalhada e até ficou deitado de costas com a sua barriguita rechonchuda branca virada para cima.
- Você disse que a senhora é que vai trazer o menino? Mas o avô disse que era um anjo que o ia trazer! – Replicou o Quico.
- O avô pode ter dito, mas todos os anos é a senhora que acorda muito cedo, dá o leite á tua mamã e bebe algum enquanto come as bolachas e deita o menino nas palhinhas. Ela também costuma trazer um saco grande cheio de coisas lá dentro a que chamam presentes e que são coisas bonitas. A Margarida é que costuma ter muitos, do avô, dos pais, dos tios, dos outros avós. E durante o dia é uma correria com todos esses presentes. O Francisco já recebe menos, já é grande, mas acho que ele não se importa. O senhor, o pai, costuma também dar um á senhora, à mãe, e ela a ele. E os dois costumam dar sempre um ao avô que ralha sempre dizendo: “Não era preciso”, – explicava a Estrela – mas também a senhora quase sempre dá um cachecol ou uma camisola para o avô ficar quentinho. E às vezes chora. É que ela tem saudades da avó Maria que faleceu já há uns anos. A senhora às vezes chora quando está a decorar a árvore, quem a ajuda a ficar mais alegre muitas vezes é o Francisco. Dá-lhe uns beijinhos e uns xis corações apertados e ela fica melhor.
O Quico estava tão cansado que se esforçava por manter os olhos abertos. A Branquinha aconchegou-o mais quando lá fora o vento começou a uivar com força. A figura roliça do Pai Natal que estava na lareira parecia ter piscado o olho á Dona Branquinha. Ela aninhou-se enroscada em volta do seu filhote e adormeceu também.
Pela madrugada a senhora cumpria o seu ritual, leite no pires para a Branquinha e agora para o pequeno Quico também; um pouco para si, para comer aquelas bolachas de canela e gengibre que a Margarida tinha feito tal como a sua mãe também lhe havia ensinado quando menina. Uma lágrima rolou pelo seu rosto quando se sentou na poltrona, sentia tantas saudades da sua mãe que nem se apercebeu que uma alma brilhante apareceu, só a estrela de natal a conseguia ver. Era o espírito da avó Maria. A senhora não viu mas sentiu algo, como se alguém lhe estivesse a dar a mão naquele momento, e ouviu uma brisa suave sussurrando:
- Estarei sempre contigo minha filha, estou feliz, por isso sê feliz também!
A senhora sentiu um grande calor de amor no seu coração, o pequeno Quico ainda com os olhos pesados, meio abertos meio fechados, viu o grande sorriso que ela tinha agora no rosto, e viu também ela a colocar no presépio uma figura pequenina ao lado daquela senhora linda e das outras figuras enquanto disse baixinho para ele:
- Já é dia de natal, já nasceu o Deus menino. Chama-se Jesus.
Fim.

Isabel Oliveira
2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

História de natal

A prenda de Natal



   A chuva batia com força naquela parte do muro, ouvia-se o silvar do vento furioso por entre as fendas que entretanto abriram, uma fenda tal como aquela onde se abrigava o Zico desde o dia em que fora abandonado ali com apenas um mês, agora a fenda estava demasiado pequena para si pois crescera e já não era uma cria de cachorro. Com quase um ano já tinha o tamanho com que iria ficar e era um cãozinho grande, magro e esguio com pernas altas. Era na verdade um cachorro bonito, com pelo lustroso castanho, orelhas caídas e uns lindos olhos muito meigos.
  Tremia, pois estava muito frio. Tanto como nunca antes sentira desde que cadela que o criou a Teca havia morrido de velhice. Fora ela que o acolheu ali naquela fenda do muro da casa onde morava. Não o podia levar para dentro porque os seus donos não aceitavam mais animais, mas estando ele por perto podia levar-lhe alimento. Mas a sua querida mãe adotiva Teca já não estava ali para o aquecer como tantas vezes fizera.
Tentava fechar os olhos mas o vento assustava-o que não resistiu a correr para a casota da sua Teca dentro do muro.
Vou ficar aqui só por um bocado pensou de si para si. A casota ainda tinha o cobertor onde a sua mãe o enrolara uma ou outra vez, e claro tinha o seu cheiro. Sentia-se protegido. Podia uivar o vento e até fazer frio que ali sentia-se em segurança. Adormeceu.
     Na manhã seguinte enquanto o Zico dormia profundamente, os ratos que viviam nas fendas do muro atravessavam o terreno para ir até ao caixote do lixo da compostagem. Estavam tão entretidos que nem repararam que o Zico estava ali na casota. O Mateo o gato da casa observava tudo da sua janela, saiu do seu posto e veio ter com os ratos ao compostor, que valente susto lhes pregou ao vir assim tão silenciosamente.
- Hi. Hi! Ai Mateo, que susto! Podias ao menos ter avisado que estavas a chegar. – Disseram os ratitos ao ver o gato.

- Até parece que vos ia comer! – Disse ironicamente o gato que não tinha a mínima vontade de o fazer. – Vocês sabem onde está o Zico?
- Na sua casa. – Responderam os ratitos. – Enquanto comiam um bocado de pão.
- Não, ele está na casa da Teca. – Disse-lhes o gato. – Aí se os donos o apanham lá, nem sei o que pode acontecer.
- Ele ainda lá está? – Perguntaram os ratitos amedrontados. – Temos de o ir acordar, ele tem de ir embora lá para fora.

Correram até à casota o mais rápido que puderam deixando o gato gordo bem para trás. Quando lá chegaram o Zico dormia como um bebé que eles nem tinham coragem de o acordar até que chegou o gato e os chamou à razão. O dono da casa o senhor Tobias até era simpático mas desde que a Teca morrera ele andava triste e aborrecia-se com os outros animais facilmente. A Teca era a sua grande companheira ia com ele para todo o lado, ele agora sentia-se só. Ainda por cima estava a chegar o natal e a sua Teca costumava ir para dentro de casa deitar-se à lareira mesmo ao pé de si depois da ceia, abanava o rabo de contente ao ver toda a família reunida a abrir os presentes e até tinha direito a um grande osso. Agora isso não ia acontecer mais. O Mateo sabia isso muito bem porque ele era o animal da Dona Lúcia a dona da casa e também da sua neta Alice. A Teca era toda do senhor Tobias, ela era a sua amiga e ele o seu.
- Zico acorda. - Disseram os ratitos. – O senhor Tobias pode ver-te e depois pode correr contigo. Acorda Zico.
O Zico estremunhou os olhitos e admirou-se com tanta plateia. Eram os ratos, o Mateo, os passarinhos, até uma toupeira e um sapo que estavam de passagem deslocados com o temporal da noite passada estavam a olhar para ele.
- O que foi? – Perguntou obviamente ensonado.
- Vamos tens de sair daqui depressa, antes que o senhor Tobias te veja. – Disseram os outros.
- Mas onde é que eu estou? – Retorquiu ele olhando em volta. Lembrou-se logo, estava na casota da sua Teca, tinha tido medo na noite anterior. Mas não podia dizer-lhes isso, claro que não. Meio empurrado meio puxado pelos seus amigos lá veio ele para fora e mesmo a tempo passou a fenda do muro, mesmo a tempo de o senhor Tobias não o descobrir.
Agora do lado de fora do muro disse aos amigos que não podia continuar ali por muito mais tempo. Primeiro porque estava a ficar demasiado grande para a casa na fenda, segundo porque tinha fome, sem a Teca para lhe trazer comida certamente morreria e terceiro estava na altura de sair pelo mundo à procura de uma família, uma família de verdade com um dono que o tratasse bem como o senhor Tobias tratava a Teca.
Os amigos ficaram muito tristes e pediram que ficasse pelo menos até ao Natal, nessa altura haveria de haver muitas sobras para todos e ali pelo menos ainda se podia abrigar da neve que costumava começar a cair por estes dias.
O Zico concordou, ia ficar até ao natal, mas depois teria de se fazer ao mundo.
Os dias passaram rapidamente até à véspera de natal, a Dona Lúcia estava a preparar as iguarias para a consoada, mas o senhor Tobias estava à lareira cabisbaixo e não havia maneira de arrebitar. A Alice chegou com os pais e pouco depois chegaram os tios. A casa estava cheia e a Alice foi perguntar à avó porque é que o avô estava tão triste. A avó disse-lhe que deviam ser saudades da Teca. Então a menina disse à avó porque é que não arranjavam outro cão, afinal no abrigo havia tantos animais a precisar de um lar e carinho. A avó encolheu os ombros. A Alice também tinha saudades da Teca mas sabia que não era a mesma coisa que o avô estava a sentir. Foi então sentar-se á janela onde o gorducho Mateo tinha a sua caminha, e ficou a olhar para o jardim onde a neve já caía. Apertou o gato no seu colo e disse:
- Sabes Mateo se eu pudesse ainda pedir uma prenda ao Pai Natal, eu pedia que em vez de ele me trazer aquela boneca que lhe pedi, que me trouxesse uma outra coisa, um cachorro. Assim eu podia dá-lo ao meu avô para que ele ficasse feliz.
O Mateo olhou para a menina e enroscou-se no seu colo, porque só de olhar para lá para fora já sentia frio.
Os ratitos prometeram ao Zico que assim que os restos fossem deitados no lixo que o chamavam, pois nessa noite nunca ninguém vinha mais cá fora com a neve e tudo. Algum tempo depois lá estavam eles a fazer sinal para ele passar a fenda no muro e vir até ao pé deles. Comeram como uns reis. Eram tantas coisas boas. Depois Zico fez como sempre, foi deitar-se na casota da Teca que nessa noite tinha direito a ficar lá dentro como o Mateo e o Zico ficava na sua casota. Estava tão cheio e cheio de sono que nem reparou que a luz do jardim se acendera e que alguém se aproximava da casota. Quando se apercebeu era tarde demais o senhor Tobias estava ali em frente a ele com um osso enorme como aquele que costumava dar à Teca. O Zico encostou-se o mais que pode ao fundo da casota mas o senhor Tobias meteu a cabeça lá dentro. E quando ele pensou que se calhar era desta que ia sentir o peso da sua mão no seu lombo magro hoje gordo pela comida da consoada, sentiu apenas um afagar de orelha e uma voz tremula a dizer:
- Ó cãozinho de onde vieste tu?
A Dona Lúcia veio chamar pelo senhor Tobias á porta e viu-o ali de joelho no chão, até pensou que lhe tinha dado alguma coisa. Foi logo chamar o filho para o ajudar, quando o senhor Tobias logo aparece com a cara cheia de felicidade a dizer:
- Olhem todos a minha prenda de natal.
Ficaram todos admirados ao vê-lo com um cachorro no colo. E ele continuou:
- Foi certamente a minha Teca que não me quis ver tão triste e me mandou este amiguinho para me fazer companhia. É bem bonito não é? E é meigo como só. – Dizia ele enquanto afagava o focinho do Zico de lhe dava umas palmadinhas meigas no pescoço.
De repente a tristeza deixou aquele lar, e no coração do senhor Tobias fez-se calor e no do Zico também, tinha acabado de ser adotado e melhor não tinha de deixar tantos amigos e tão boas memórias para trás. Agora tinha um lar. Que bela prenda de natal tiveram eles os dois.
Fim.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Menu para ceia de Natal


Já pensou na sua ceia de natal? Que maravilhas vão ser preparadas e degustadas? Não, aqui ficam algumas sugestões. Bom apetite.

Entradas

Camarão cozido temperado com limão
Salmão fumado com salada selvagem
Paté de fígados de frango com pimenta
Paté de pato/porco com vinho do porto
Fois Gras (para quem gostar)
Presunto com fruta

Sopas

Canja dourada
Creme de legumes na abóbora (é uma delicia)

Pratos

Caldeirada de bacalhau (bacalhau cozido com penca e batata servido com molho de azeite e cebola a ferver - é o que eu mais gosto e típico da minha localidade)
Bacalhau com broa no forno e batatas a murro
Polvo à lagareiro
Arroz de polvo
Cabrito no forno à padeiro
Borrego guisado/ chanfana
Cordeiro de leite assado no forno a lenha
Peru recheado
Peru assado no forno a lenha com batata

Sobremesas

Aletria
Leite creme
Pão de ló
Bolo Rei
Bolo Rainha
Trança de frutos secos
Formigos
Bilharacos/Velhoses
Sonhos
Farófias (eu vou fazer este ano)
Filhoses de forma
Queijo da serra
Requeijão com doce de abóbora
Frutos secos: nozes, amêndoas, avelãs, damascos, figos, pinhões,etc.
Fruta fresca da época
Para beber a acompanhar a comida e sobremesas

Champarrião (vinho quente com açúcar e canela em pau)
Champanhe (para quem apreciar)
Vinho tinto /branco
Sumos naturais ou sem gás
Água
Vinho do porto
Licores

Feliz Consoada




A lista dos desejos para o Natal 23

Mas os presentes que eu mais quero para este natal são:




Pode ser?

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A lista dos desejos para o Natal 22

Também adoraria receber um lindo vaso com poinsetas, flores de natal lindas.


Já ofereci mas nunca recebi era bonito receber para variar.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Qual é a sua tradição de natal?

Como é que se faz o natal na vossa casa, pouca gente, muita gente, amigos, só familiares, trocam prendas ou nem por isso, digam lá.
E como é que gostariam que fosse o vosso natal? Natal com neve e frio, ou não. Natal com calor como na Austrália? Com Pinheiro e luzes ou sem nada disso. E não me venha falar de crise que estou prestes a mandar que alguém (tipo o pai natal) mande uma bomba para onde vão todos os nossos miseráveis e reles governantes para que fossem pelos ares, tal como eles já fizeram a outros. Ai que vontade. Mas ódio xenófobo à parte falem-me de coisas boas por favor que estou para aqui a definhar com tanta má noticia em tempo de alegria e magia.

Façam como quiserem mandem mensagem para o mail ou deixem o vosso comentário o mais importante é participar.


Votos de um Santo Natal onde a familia é o valor maior. Beijos, abraços e muito carinho para todos.

A lista dos desejos para o Natal 21

Também ando a precisar de um cinto pode ser preto ou então camel, de preferência em pele que duram mais, claro.



Obrigada

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