E eis que chega a época mais bonita do ano. Para mim foi desde sempre a época mais mágica de todas. Aquela em que apesar da muita hipocrisia existente ainda conseguimos encontrar algumas pessoas embutidas pelos espírito da Bondade e do Amor.
Sim, daquelas pessoas que acreditam no
dar e no dar-se.
Esse espírito tem morrido, ano após
ano, sempre um pouco; quer pela falta da fé, quer pelo egoísmo. E não, não tem
nada a ver com a crise, nem com a falta de dinheiro porque o dar nada tem que
ver com isso.
As vezes as coisas mais simples são as que nos fazem mais
felizes, mas para isso é preciso saber Dar. Isso sim é o que mais importa. Sim,
porque a felicidade está onde menos esperamos. É quase como aquele comercial,
vocês sabem aquele ternurento que quase faz acreditar na paz e na humanidade.
Nesta época do ano, separa-se o trigo
do joio. Podem achar que não mas é assim.
Eu quero crer e ser parte do trigo
que alimenta o mundo, o trigo verdadeiro que dá sustento verdadeiro – no meu
caso quero deixar coisas boas, em especial memórias boas.
Dou sempre de mim a
quem me procura de coração aberto livre com boas intenções sem querer coisas em
troca, dou todo o ano e nesta época era impossível não dar (sinto-me tocada) a todos
os que me procuram.
Muitos há que se fecham e têm medo de
se dar, pensam que por dar o que tem o perdem, eu por mais que dê, tenho sempre mais para dar. Não posso no entanto dar o que
não tenho, dou o que tenho.
Até ao próximo dia 24 à noite ainda
falta muito tempo, aproveite para aprendam a dar e a dar-se. Não tenham medo,
existem tantas formas de fazer as pessoas felizes basta falar com elas e
perceber o que elas querem, precisam. As vezes é tão pouco, tão pouco que
parece impossível não termos percebido.
Mas para isso precisam de saber, ninguém
adivinha o que vai no coração dos outros e os presentes espirituais as vezes
são maiores que tudo o que de material possa vir a dar.
Dê com sentido, não dê à
toa.