Más noticias, está ultima semana foi um desastre, além de desastre foi assustadora, isto porque no dia 3 comecei a sentir muitas dores no braço direito, passei uma noite horrível. Doía-me terrivelmente o ombro e no sitio onde temos o músculo, tanto que a única forma de poder descansar um pouco foi ir para o sofá e dormir sentada com um tremendo saco de gelo encostado ao braço. Depois quando a dor abrandou finalmente fui-me deitar e ás 7:30 quando acordei do dia seguinte o braço além de dores intensas não se mexia, nem a mão, nem os dedos.
Escusado será dizer que para ir ao hospital tive de ter ajuda para me vestir e calçar e pentear, além de "boleia" para o hospital isto porque tenho o meu pai por perto e "infelizmente" ele sabe muito bem o caminho para lá e foi-me levar.
Fiquei em pânico, a mão não reagia, os dedos não se mexiam, eu mandava que se mexessem e nada. Quando lá cheguei fui encaminhada para a ala da ortopedia, foram só dois minutos para o médico me dizer que estava a fazer uma contractura muscular e dizer que tinha alta isto de observar a olho nu. Eu quase me passei, alta? Sem Rx, sem medicação? Se eu pudesse apertar o pescoço do jovem senhor doutor tinha o apertado mesmo, mas ele emendou e passou logo medicação. E se eu não tivesse feito logo a medicação certamente a dor tinha-se mantido porque mesmo com a medicação oral que ele me passou ao fim de dias ainda me doía. Aliás ainda me doí. O fim de semana foi uma lastima, não pude fazer nada, e quando digo nada, digo mesmo nada; porque o braço foi ganhando força muito devagarinho, mas doía. Por isso e porque eu não sabia se ia estar capaz de poder ir trabalhar fui ao posto médico na 2ª-F dia 7, onde a médica que me atendeu me fez o exame que o SR Doutor do hospital devia ter feito e não fez. E disse que eu precisava de ir era descansar e fazer um exame como deve ser e como prescreveu. Até me deu baixa 5 dias, eu até disse que era demais, mas ela disse que eu tinha mesmo de descansar e fazer umas botijinhas com água quente.
Pois mas eu estava com medo pois o meu contrato acabava no dia 10 e para não perder o meu trabalho fui "convidada" a ir trabalhar no dia seguinte nem que fosse com o braço ao peito. Claro que fui. Dia 8 já lá estava ás 8:50h. Mas se eu fosse com o braço ao peito era só para marcar presença, porque no meu trabalho preciso dos dois braços a funcionar bem e então fui trabalhar limitadamente mas fui. Claro. Hoje são 13 e estou muito cansada, não me doí o braço direito mas como tenho feito muito mais coisas com o esquerdo hoje ele está muito cansado.
São boas noticias por um lado mas por outro...
Ontem fui fazer o exame ao ombro, o médico disse que tenho duas calcificações no osso, o nervo todo inchado a precisar de fisioterapia já, descanso e medicação forte para aguentar. Ainda me espetou o dedo na fonte da dor como os putos e perguntou se doía. É claro que doí.
Ou seja isto não mata, mas vai moer. Boas noticias, nem por isso, noticias assim a assim!
Eu preciso de umas massagens para tirar a contractura e depois tentar descansar o máximo que puder. O que me chateia nisto tudo é que eu gosto do meu trabalho e certas coisas podem ser chatas e piorar a minha situação, mas eu preciso e gosto de trabalhar e só de pensar que tenho de ficar sem me mexer é horrível por isso vou continuar a trabalhar tentando não fazer muitos esforços e descansando quando chego a casa, pena é que tenho ainda um monte de coisas para tratar que tão cedo não vou poder fazer, coisas simples como varrer, passar a ferro, passar o chão com a esfregona e mesmo até escrever. Aliás o que mais me custou foi mesmo retomar a escrita nunca pensei.
Tenho de contar com a ajuda dos meus fieis escudeiros que apenas dois dias de faxina já se queixam e resmungam, a eles não lhes doí, não vêm nada é como se isto quase fosse uma piada, mas se fosse era uma sem graça nenhuma. Por isso não pude vir ao blog - escrever era impensável - e fica assim adiado para o futuro próximo postar aos poucos o que fui podendo fazer (ou mandando fazer).