Hoje pude ver como andamos nos nesta vida.
Vivemos na expectativa de amar e sermos amados; e começamos cedo.
Hoje vi pequenos e graúdos, pais e filhos, a forma como querem mostrar o afecto e bem mais do que isso.
Estava num lugar e havia um exercício que em particular e um miúdo mostrava claramente que não gostava, via-se a kms; mas o graúdo insistiu até o miúdo fazer o dito.
Foi bastante óbvio que o miúdo fez o exercício sob pressão e quis agradar ao progenitor, porque estava lá mais gente (como eu por exemplo), mas fez. Se ele tivesse feito uma birra e chorá-se se calhar eu não tinha achado estranho é normal fazerem birras, agora o contrario?
Só ficou provado que sob alguma pressão social nós fazemos coisas que nos desagradam seja por medo (como era o caso) seja por outro motivo qualquer, para agradar. O progenitor estava ali para dar mais conhecimentos ao miúdo, mas ao mesmo tempo não gostando, o miúdo estava ali para fazer a vontade do progenitor.
Nisto quero terminar dizendo que afinal por amor e não só fazemos muitas coisas para agradar aos outros, mesmo que digamos muitas vezes que não andamos nesta vida para agradar a ninguém.
Queremos agradar, ser aceites, ser admirados, amados por aqueles que ama-mos e não só.