Mãe há só uma.
Numa aldeia muito distante e pobre vivia um menino. Um dia o menino, veio com a sua mãe à cidade. Ao ver-se no meio de tanta confusão o menino perdeu-se da Mãe e começou a chorar desesperadamente. As pessoas começaram a acercar-se dele e perguntar-lhe muitas coisas:
- "Não viste para que lado foi a tua Mãe?"
- "Como estava vestida a tua Mãe?"
- "Como é a tua Mãe, podes descrever-ma?"
Ao que o pequeno respondeu.
-"Não vi para que lado foi a minha Mãezinha."
-"Estava vestida como sempre com uma blusa com flores e uma saia preta comprida."
-"A minha Mãezinha é a mulher mais linda do mundo, com seus cabelos compridos, sua pele morena do sol, seus olhos cheios de amor."
Depois continuou a chorar. De repente uma senhora muito pobremente vestida aproximou-se da criança, seu rosto era envelhecido, seus cabelos embranquecidos pela idade, mas com um sorriso suave. A criança parou de chorar. Quem estava a ver a cena olhou de lado para a mulher até com repulsa pela sua presença, até que a criança gritou: - "Mãezinha, mãezinha do meu coração." -"A minha Mãezinha não é a mulher mais linda do mundo?"
Todos que observaram a cena não puderam deixar de concordar, porque as nossas mães são e serão sempre as mais lindas do mundo dentro do nosso coração, e foram contando esta história de boca em boca.
Esta história escutei-a devia ter a idade desse menino, mais ou menos cinco anos, e nunca mais a esqueci. Isto porque um dia ouvi um outro menino ser muito mal educado a tratar mal a sua mãe e perguntei a minha mãe porque aquele menino feio estava a ser tão mau para a sua bonita mãe e ela contou-me esta história. Nunca mais a esqueci. A moral que tirei foi que as mães e os filhos podem ser feios ou bonitos depende da forma como os vê-mos se com os olhos ou com o coração.
