segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Cada vez fico mais triste, Portugal arde.

Acho que não sou lamechas, acho que só sou sensível a este nível. Natureza. Desde a primeira grande (talvez a maior que me lembre) cimeira para o ambiente, em que se debateu o estado do mundo, o tamanho do buraco do ozono, os países que não estão de acordo com a perspectiva de que esgotamos varias vezes os nossos recursos e que mesmo assim os que existem estão mal distribuídos, sou ecologista e apoiante da natureza. 
Há alguns anos quando vivia na casa velhinha onde nasci, temia que o pinhal/eucaliptal em frente que no verão dava sombra e que no inverno o vento vergastava quase até ao chão; corre-se o risco de incendiar. Medo, pavor, é o sentimento que se sente quando se ouve falar em fogos. Graças a Deus nunca aconteceu. Hoje a velhinha casa onde eu vivi esteve bem perto de um desses fogos.
Este fim de semana Portugal esteve e ainda está a arder. E hoje ao vir para casa fiquei doente ao ver tanta área ardida. Pequenas matas e pinhais arderam completamente. Eu que sou contra qualquer abate de árvores, vê-las assim mortas pelo fogo doí-me. 
Quando da construção da A41 fiquei furiosa com o matar da mata que me dava ar puro. Já o ano passado ardeu um bocado, hoje ardeu muito mais, ardeu e ardia enquanto eu passava. 

O ar está irrespirável. Parece nevoeiro mas é fumo e é sufocante.   



Nós gostamos muito de calor e do verão, mas a este preço, não.
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