sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Natal à vista - planear / Inspiração

Por cá já se começa a pensar no Natal. Por aí ainda não? A sério que não? 
É pá não me digam que são daqueles montes de pessoas que esperam pela véspera do acontecimento para pensar nele. A sério? Lamento. Eu sei o que é isso, e na verdade não gosto muito. Tenho uma coisa de trazer por casa desse tipo, é do género que deixa morrer qualquer tradição, qualquer sentimento mais especial. E depois ainda se admiram

Moving on anyway. Seguindo, avançando. 

Eu tento (digo tento porque já tentei deixar e não resultou) nunca deixar nada para as vésperas de coisa nenhuma, é coisa certa de que muito vai correr mal. E então se a noção for de deixar as coisas para os outros resolver, chiiiii, então é que está tudo mesmo estragado. 
Pois é verdade já começo a planear o Natal em Setembro, mas Outubro já está avançar e os planos ainda só estão no inicio e daqui a nada é Dezembro. E já repararam como Dezembro é pequeno? Com tanto para se fazer e tão poucos dias?
Ok, se calhar a maior parte das gentes pensa que "o" dar no Natal é um fardo do despacha a coisa, e vai-se ao subsidio de férias e ao shopping mais próximo e bute (bora lá) de comprar a torto e a direito que o que conta é uma prenda choruda no sapatão. Sois gente desse nível? Dizei lá vá, não vos acanheis. 

Pois eu não sou gente desse nível, estou noutro nível, noutro patamar. Naquele patamar que quando se dá algo a alguém é porque se importa com essa pessoa, dá-se porque a ama, porque se tem um sentimento especial por alguém. É um nível um bocadinho diferente. Já o pensar com antecedência no que se quer dar; se vai gostar, se é a prenda ideal; também se reflecte nesse sentimento por essa pessoa, reflecte que você pensou nela, escolheu com carinho, imaginou a reacção dela a ver e sua oferta por mais simples que a sua oferta seja, vai ser elevada ao máximo expoente do sentimento.
E daí você me diz, queria tanto comprar uma coisa mas é cara e não tenho dinheiro. 

Você tem duas soluções: 
1ª Se você é pobre e não tem dinheiro logo é óbvio que ninguém vai esperar que você ofereça algo desse jeito. 
2ª Poupe todo o dinheiro que puder, comece cedo bem cedo a poupar e vai ver que consegue.

Mas tenho uma noticia para si sobre estes dois pontos, é que mesmo que você faça todo esse sacrifício para quem receber o que conta bem lá no fundo do coração foi o facto de você ter tido a consideração de pensar nela. 
Não importa bonecos caros, jóias. O que conta é o quanto do seu carinho você investiu pensando nessa pessoa. 
Ir ao shopping e comprar qualquer coisa, para isso basta ter algum dinheiro. 

Moving on once more...

Já pensei bastante e este ano já decidi muita coisa do que vou oferecer, porque eu acho sempre que todos merecem receber mesmo quando alguns não merecem se quer que eu pense neles. Ponto. 
Ano passado dei uns doces de abóbora que certa prezada gente gosta de comer fora de época (aí, assim é que sabe bem - por isso não os receberam), outros os aceitaram e se regalaram com eles (estes foram os espertos). 
Acho que algo feito com carinho tem mais valor, mas isso ainda não chega a todos, mas ainda há-de chegar. 
Enquanto isso eu vou pensando, planeando, sempre com carinho. Que se fosse para cumprir uma obrigação dava dinheiro a alguém com vontade para ir nas vésperas, para a confusão, para as filas, apanhar restos do shopping. Ou então para dar por obrigação mais vale não dar nada.(Se você receber um nada neste Natal deve ser porque para alguns Natal é isso mesmo uma coisa de obrigação do calendário).
Inspirem-se ainda não é tarde demais. 
Se precisarem leiam livros sobre isso e Bom Natal.
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