quarta-feira, 17 de maio de 2017

Viva a vida 💓#live# 💓

Nunca tanto como hoje penso que vivemos pouco, na verdade idealizamos a vida mas não vivemos, apenas existimos.(Tal qual - Salvador, tu sabes)

Estou a fazer uma formação que inclui uma serie de módulos um deles é sobre a comunicação e a forma como nos relacionamos com o mundo. Fala-se de escuta ativa, de assertividade, e de muitas outras coisas devo dizer que é musica para os meus ouvidos, estou a adorar. Ressoa cá dentro.
Mas falar da forma como nos sentimos, nos comportamos, nos relacionamos, invariavelmente põe-nos a pensar no que é ser normal ou não normal e de que forma podemos melhorar os nossos pontos menos bons. Pontos esses que fazem a diferença entre viver e existir.

Enquanto se debatem essas ideias, eu tive noticias tristes.
A morte nunca é uma noticia para se escutar levemente, ela tem sempre impacto na nossa vida, e se for sobre pessoas queridas, esse impacto é maior. Infelizmente as enfermidades são parte da nossa existencia e a morte o nosso destino, ninguem quer saber é quando chega a nossa hora. 

Sinto-me triste, aliás muito triste por causa do desaprecimento de certas pessoas da minha vida, pela idade que tem (a minha), pela familiaridade (familia), por outros factores (amizade, conhecimento). E isso vai acumulando com tantas outras coisas e eu continuo triste e a vida vai ficando pesada e suspensa por motivos invisiveis que eu não consigo explicar a não ser com a justificação de uma depressão. Sim, se calhar estou deprimida, e estou a perder de viver uma vida completa com alegria. 

Depois lembro-me de certas pessoas que nos pediram para viver, viver a vida que eles não puderam viver (Manuel Forjaz, Antonio Feio, Raul Solnado, Nicolau Breyner e tantos outros anónimos) e sinto que tenho de fazer um esforço para não as desiludir, sinto que não estou a aproveitar tudo o que devia e depois lembro-me o que me faz sentir assim.

Preciso urgentemente de mudar certas coisas na minha vida, aquelas que no dia a dia são menos faceis de mudar. Trabalho por exemplo. Onde vivo ou na zona onde vivo não existem novas situações de empregabilidade. Ir para longe com os salarios que se ganham não chega para pagar o transporte. Isso limita-nos e deixa-nos frustrados a viver uma vida insatisfeita com trabalhos que não nos completam ou realizam. Mas temos de fazer esforços, sacrificios, engolir e refletir e pensar que não será assim para sempre, ainda iremos conseguir Ser Felizes. 


Façam o favor de viver, já, agora. Não deixem nada para depois. Estamos emprestados neste tempo nesta vida, o mínimo que nos compete é viver.
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