quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Balanços "2016 / 2017"

Todos os anos quando chega a esta altura (não penso ficar doente como estou) faço um balanço mentalmente do ano que está a terminar. 
E todos os anos, o tempo, a vida, passam; e não consigo concretizar uma ínfima parte das coisas que gostaria. 
Os planos, os desejos, as necessidades que não consegui realizar ao longo de um ano deixam um triste sabor a desilusão. Agora compreendo porque o povo português é tão triste.
Ao longo de todos estes anos de vida fui deixando para trás muita bagagem, tanta coisa inútil que me prendia, mas também perdi muito do que me fazia feliz. E ainda não consegui libertar-me de muitas coisas que me atrapalham os passos nesta aprendizagem da vida, mas de ano para ano aprendo muito nesta estadia no mundo. Lamento é o estado do mundo como está. 

Todo ano que se inicia leva-me a ficar tentada a começar coisas novas. Mas uma resolução nova é não fazer planos. Viver o dia a dia. É claro que o essencial da vida tem de ser assegurado pelo mínimo de planeamento mas a intenção é deixar de me preocupar tanto. 

E então que tenho a dizer sobre este ano que passa e sobre como ele afectou a minha vida? 

Antes de mais passou rápido. Os dias correm no stress diário sufocante, pouco de relevante daí se retirou. Não consegui em todo ano programar coisas que antes fazia com facilidade - devido à crise económica (Low cash). A saúde das varias pessoas do meu agregado foi uma preocupação constante este ano também, agravando-se muito como já perceberam porquê. 
A continua preocupação pelo trabalho (excesso e falta dele em muitos casos, a falta de evolução pela incapacidade de certas pessoas que se julgam seres superiores, pessoas invejosas não deixam progredir quem tanto pode evoluir - este tema tem pano para mangas, manguitos e casacos não vou continuar) a mentalidade do ganhar a custo de saldo, de escravidão, de pisar as pessoas até lhes querer retirar a auto estima toda é neste momento o pior inimigo da sociedade e das empresas. Enquanto estiverem a dormir ...
Este foi um daqueles anos que pouco se aproveitou. 

Coisas boas que aconteceram, algumas (nem tudo foi mal obviamente) foram boas. Tivemos as ferias possíveis (mas nada de planos) deram bons frutos, fomos-nos divertindo em pequenos programas que valeram bem a pena. 
Tivemos visitas boas que nos aquecem o coração, e depois o desabrochar de um rebento no outono. Coisa linda Z*. A titi vovó está ansiosa por te ver ao vivo. ♏ 

Temos é de pensar que melhores dias virão certamente.


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